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Pinha
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ID:14 - Pinha


pinha

Nome científicoAnnona squamosa L.

Nomes populares: ata, fruta-do-conde, pinha

Família botânica: Annonaceae

Origem e dispersão: é originária da América Central, de onde se expandiu para o Oriente e as Filipinas. Foi introduzida na Bahia, em 1626, pelo então governador Diogo Luís de Oliveira, o Conde de Miranda (daí seu nome popular), sendo cultivada em diversos estados brasileiros.

Características gerais da pinha

É uma árvore de 4 a 6 metros de altura.

Frutos: o fruto é um sincarpo arredondado, originado de uma única flor, formado pela fusão de muitos carpelos simples. A Annona squamosa L.,  também é conhecida como ata e fruta-do-conde (em inglês, custard apple; e, em espanhol, anón),  pode ser confundida com a anona lisa, ou condessa, que é diferente, de outra espécie e de pior qualidade. 

A pinha dá frutos típicos de anonas, um sincarpo, composto, de forma ovoide, arredondado, esférico ou cordiforme, com 5 a 10 cm de diâmetro, formado pela fusão de muitos carpelos, com ou sem sementes.

A semente é de cor negra, tendo cada fruto de 20 a 60 sementes, que perfazem cerca de 5-10% do peso do fruto, este entre 200 a 400 g, com rendimento de polpa de 50-55%, correspondendo a casca a outros 40%. O fruto é de cor verde, mesmo quando maduro, mas muda de tom, e os tecidos entre os carpelos se afastam.

O período entre a floração e a colheita do fruto varia de 95 a 100 dias. Há um tipo de pinha sem sementes, de fruto pequeno e pouco produtivo.

A pinha originou, pelo cruzamento com a cherimoya, a atemoya. Conforme o desenho do exterior dos carpelos, a pinha pode receber diferentes nomes, ou tipos, mas há poucas variedades selecionadas.

Clima e solo:  A pinha se desenvolve bem em regiões de clima tropical ou subtropical. Adapta-se a quase todos os tipos de solo, preferindo o areno-argiloso, rico em matéria orgânica e bem drenado.

Propagação: pode ser feita por semente ou enxertia.

Variedades: no Brasil não são conhecidos cultivares definidos.

Utilização da pinha

É utilizada principalmente para consumo ao natural, não servindo para processamento industrial, devido ao escurecimento do suco.

A vida útil após a colheita do fruto é curta, de 3 a 5 dias, mesmo com os cuidados de colheita e embalagem em caixas com uma camada e transporte adequado ao mercado.

Como é fruta consumida ao natural, sua qualidade é importante, não se devendo comprar frutas verdes ou em estádio passado, muito moles ou escuras. O armazenamento a frio do fruto pode ser feito a 12oC,  o que prolonga a pós-colheita em até 10 dias.

A polpa pode ser conservada a 5 a 7oC e posteriormente a -18oC.

As sementes e as folhas têm usos na medicina popular. 

A pinha é ofertada em nossos mercados, com preços médios inferiores aos da atemoya. Na Ceagesp, em São Paulo, é comercializada em maior volume entre janeiro e maio, com preços maiores no primeiro e no quinto meses desse período.

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Foto 1. Fruta aberta mostrando polpa e sementes

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Foto 2. Frutos típicos de fruta-do-conde ou pinha
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Foto 3. Anona lisa, ou condessa, confundida com fruta-do-conde

Fontes: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas; Livro de Frutas Exóticas


VALOR NUTRICIONAL DA PINHA

pinha tabela donadio

Minerais – cálcio – 22-36 mg; fósforo – 25-41 mg; ferro – 0,6-1,8 mg; sódio – 11 mg; potássio – 275-382 mg; magnésio – 17 mg.

Vitaminas – vitamina A – 10-30 mg; tiamina (B1) – 0,1 mg; riboflavina (B2) – 0,14 mg; niacina (B3) – 1,0 mg; ácido ascórbico – 25-34 mg.

Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas.


INFORMAÇÕES ADICIONAIS

“No Brasil, o cultivo da pinheira ocorre em vários sistemas edafoclimáticos: no litoral, com regimes pluviais que giram em torno de 1.200 mm/ano, em áreas do Semiárido do Nordeste, com precipitações de 400 mm/ano; e em regiões mais úmidas, como alguns estados do Norte, embora sem qualquer expressão econômica. Os Estados do Rio de Janeiro, do Paraná, de Minas Gerais e de São Paulo também cultivam a pinheira…” (capítulo 17 – Pinha, do livro Fruticultura Tropical – espécies regionais e exóticas, da Embrapa, 2009, ARAUJO, J.F.).

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