Maria de Lourdes é uma das alunas; faz um ano que ela participa dos cursos. “Não sabia fazer nada, aprendi tudo aqui”, disse. Ela é uma das que estão faturando. “Estou vendendo bastante artesanato. Minha renda gira em torno de R$ 200 por mês com a venda de guardanapos. Esse valor varia porque os preços das peças vão de R$ 15 a R$ 25”, explica.
Janete Nunes da Silva também está gerando renda. A última encomenda que recebeu são lembranças para um casamento. “Como são muitas peças eu dividi o trabalho com as minhas colegas” e endossou “Acho importante esses cursos porque distrai a mente”, comentou.
E é exatamente esse um dos motivos que o curso foi implantado. De acordo com a Coordenadora do CRAS, além da renda que é gerada, existe a preocupação em ocupar o tempo dessas mulheres com atividades prazerosas e rentáveis. “Aqui elas conversam, se distraem, trocam ideias. A autoestima se eleva, é uma somatória de benefícios que a pessoa recebe. O resultado sempre é muito gratificante para nós, coordenadores”, destacou.
Monitora do curso, Josélia endossa que eles formam um grupo de amigos. “Todas nós trazemos ideias novas e as colocamos em prática, somos uma unidade. Fico emocionada porque muitas não sabiam nem pegar na agulha e hoje estão trabalhando super bem. Esse retorno não tem preço que pague”, contou.
Sueli de Almeida Domingues, aluna, sabia fazer um tipo de caseado no crochê e hoje faz panos de pratos belíssimos, em diversos modelos. “Recebi a proposta de expor meus trabalhos na feira em Piedade e aceitei. Fiquei feliz por esta oportunidade que surgiu; e tudo começou aqui, no curso, onde aprendi a fazer tudo que hoje eu sei”, finalizou.
O curso de crochê e pintura em tecido acontece no núcleo social do bairro do Turvo, as segundas, terças e quartas-feiras. As vagas já estão preenchidas, mas estuda-se abrir novas turmas em 2014.